Vivo meu destino
construindo uma história
Tenho um casa
Mas não posso chama-lá de Lar
Lá dentro tem tantas marcas
Tantos momentos espalhados pelos cantos
Que cada parte conta uma cicatriz
De todas que sofri, nenhuma me matou
Agora ao chegar ao mesmo lugar
Consegui entender
O que você escreveu com meu sangue na parede
Não esperava que você fosse desejar meu fim
Ou até mesmo me ver a sete palmos
Mas que posso eu dizer
Que posso eu fazer
Se hoje o sangue em minhas veias
Só correm o seu ódio
Que me infectou
No momento de nosso primeiro beijo.
José Luis Machado Paris
27/05/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário