sexta-feira, 27 de maio de 2011

Kill Me




Vivo meu destino
construindo uma história
Tenho um casa
Mas não posso chama-lá de Lar

Lá dentro tem tantas marcas
Tantos momentos espalhados pelos cantos
Que cada parte conta uma cicatriz
De todas que sofri, nenhuma me matou

Agora ao chegar ao mesmo lugar
Consegui entender
O que você escreveu com meu sangue na parede

Não esperava que você fosse desejar meu fim
Ou até mesmo me ver a sete palmos

Mas que posso eu dizer
Que posso eu fazer

Se hoje o sangue em minhas veias
Só correm o seu ódio
Que me infectou
No momento de nosso primeiro beijo.

José Luis Machado Paris
27/05/2011

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