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| Fazenda Conde do Pinhal |
Ao chegar no Zoológico observo vários animais, entre eles um me chama a atenção. Aproximo-me da sua “jaula” e então penso:
- Pobre animal que perdeu toda a sua liberdade, e agora vive da forma que os humanos querem.
- Pobre animal que perdeu toda a sua liberdade, e agora vive da forma que os humanos querem.
Observando que um dos ocupantes da jaula se aproxima de mim, fico em silêncio tentando não espantá-lo, até que ele chega bem perto e fica parado me observando, e de repente que ele chega mais próximo e diz:
- Você observa tanto as coisas à sua volta, que não para pra ver que os humanos fizeram o mesmo com você. Esse seu eu que vive e respira não é você.
Refletindo as palavras ditas percebi que eu havia me tornado algo que nem eu mesmo sabia fingir, que não tem outra forma de seguir em frente se não fosse fingindo, os humanos não me deixam ser como eu sou, e se eu quiser seguir o sistema, essa era a regra. Agora é mais fácil de entender que as leis da selva de pedra são bem mais pesadas, e quem quiser sobreviver tem de fingir, e encontrar um refugio para ser você mesmo.
- Você observa tanto as coisas à sua volta, que não para pra ver que os humanos fizeram o mesmo com você. Esse seu eu que vive e respira não é você.
Refletindo as palavras ditas percebi que eu havia me tornado algo que nem eu mesmo sabia fingir, que não tem outra forma de seguir em frente se não fosse fingindo, os humanos não me deixam ser como eu sou, e se eu quiser seguir o sistema, essa era a regra. Agora é mais fácil de entender que as leis da selva de pedra são bem mais pesadas, e quem quiser sobreviver tem de fingir, e encontrar um refugio para ser você mesmo.
José Luis Machado Paris
24/07/2011
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